doing charity
Este ano comecei a fazer caridade.Não.Caridade de verdade.Não esse tipo de caridade que nós mulheres temos praticado há um certo tempo.
Os beneficiados, desta vez, são crianças carentes de uma creche.Já
contribuo há quase um ano, e se não fosse essa vida louca vida que temos em São Paulo, acredito que já poderia ter feito uma visitinha.
Desta vez, fiz algo diferente, resolvi participar da campanha de Natal da empresa, que distribuia sacolinhas, com nomes de criancás de uma comunidade carente, com seus nomes e idades, para que as pessoas que fossem ajudar, comprassem presentes de Natal.
Achei a idéia linda.
E fui às compras.
Primeiro, claro, passei a noite em claro, empolgadíssima, pensando no presente,Que deveria ser não muito caro, mas no mínimo , diferente.Especial.
Então pensei nas coisas que eu gostava de fazer quando tinha oito anos.Gostava de ler.Tudo.
Também adorava desenhar.Gente, roupa.Lembro-me que um dos presentes de que mais gostei quando era pequena, foi um caderno de desenho com uma caneta-nanquim.Amei.Passei dias e dias deitada na minha cama desenhando tudo e todos.
Então comprei um gibi, canetinhas, folhas brancas e só pra dar um ar engraçado...Meti um porquinho de barro.Um cofrinho, no meio dos presentes.
Agora só imagino a carinha dele recebendo.Espero que ele goste dos presentes.Pra falar a verdade, espero que ele leia o gibi e encha todas aquelas folhas em branco de desenhos, de sonhos, de sorrisos e passarinhos.Que guarde cada lembrança de sua infância e que deixe esta viva pelo resto de sua vida.
E que guarde as pequenas moedas também.Afinal, vivemos mundo capitalista.
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