enjoying the ride
Quando se sai da turbulência e os fatos são claros um passinho pra trás, ou pra frente, enxerga-se muito.Quase tudo.
Eu vi que a minha vida caberia num filme que eu assistiria.
Eu sofro, choro, me descabelo, acho que a qualquer momento a dor vai ser maior que minha vontade de viver...Meu telefone não toca.
Três dias antes ou depois eu canto, me gosto num espelho, encontro uma blusa que adoro usar, tenho crise de riso e faço planos.Ele toca tanto que até desligo.
Uma semana mais tarde eu quero denovo mudar de emprego, meu carro vai pro mecânico, eu acordo de ressaca e com um roxo na coxa direita. Minhas roupas estão todas empilhadas e o celular cortado.Eu ouço Carpenters no youtube.
24 horas depois eu assisto um filme lindo. E choro. Eu vejo minha mãe, e choro.Eu me lembro das férias na Bolivia e morro de rir. Quero tudo denovo!
Aí eu vejo que tudo tem seu significado. E que apesar de doer ( e dói!) ser eu é quase que viciante. E de tão viciante eu simplesmente não consigo deixar de ser.
E se eu comparar o filme da minha vida, com alguns dos outros que estão em cartaz nas salas ao lado, eu até acredito que o meu teria uma fila bem grandinha. Numa quarta-feira-metade-do-preço, claro.
E quem assistiria?
E eu sei lá!Eu pago pra ver tudo de novo, compro DVD pirata e espero as continuações. Sendo elas tristes, felizes, nonsense...
Minha e só minha coleção de momentos.E eu não troco minhas figurinhas.
Bom mesmo seria se eu lembrasse disso toda vez que ficasse sem chão.
:P
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