I always cry at endings...

O casamento de Rachel.
Sempre depois dos meus tediosos dias de trabalho eu me permito fazer algo que me agrade. Como um mimo por ter aguentado mais aquele dia. Recruto algum amigo bom de papo e dou boas gargalhadas.
É um tédio porque eu me sinto burra. Mas meu pai me disse que não posso me sentir assim. Ele me rebateu com a pergunta:
Você acha seu pai burro por ter trabalhado vinte e tantos anos no banco?
Não.
Mas pessoas têm ambições diferentes. A minha simplesmente não é ter um bom salário e guardar todo o meu dinheiro para um futuro tranquilo. Meu lance é aqui com o presente.
E não quero passar por este me sentindo burra.Ou só mais uma.
Mas tirar a bunda da cadeira e dar a cara a tapa deviam ser sinônimos.
E foi depois do meu primeiro tapa, depois de um não para aquele que seria um emprego menos tedioso, que me permiti mais um mimo.
E dessa vez eu fui só.
Fui só porque nenhum conforto hoje seria suficiente. E ninguém melhor do que os meus botões para entender porque me doeu tanto.
Doeu porque são etapas que devem ser conquistadas: deixar de ser covarde e lutar por algo que te faça realmente feliz e depois REALMENTE deixar de ser covarde e sair por aí à mercê de nãos ( e quem sabe sins ) que podem mudar sua vida.
E tudo dói.
Meu conforto foi a minha solidão numa sala de cinema vendo aquele filme ali.
Meu conforto foi deixar a mesma sala de cinema chorando. Mas não (somente) porque tive uma decepção, porque não consegui o sim que tanto queria para que a vida fosse menos banal.
Chorando pelo final do filme. Porque chorar eu choro mesmo.
E foi só a primeira vez.

Vale a pena:
Sinopse: A festa de casamento de Rachel tem tudo para ser perfeita. Amigos e familiares reunidos numa bela cidade de Connecticut, num fim de semana repleto de comida, música e carinho. Mas quando Kim, a irmã mais nova de Rachel, chega após um longo período numa clínica de reabilitação, todos se preocupam. Com seu histórico de crises e conflitos familiares, Kim tem o dom de provocar grandes dramas em qualquer situação. Na festa, sua postura sarcástica faz reviver antigas feridas e transforma o casamento dos sonhos num campo de batalha.

Do the following: Leave your job early (do not work extra-hours every day, please!) and go straight to Rua Augusta (yeap, my favorite). Session starts at 20 past 7 at Espaço Unibanco. If you are lucky and there was no traffic in your way and you manage to get there at around 6', have a bite at one of the nice restaurants in Center 3. Or even at a fancy one at the street (I do recommend the Latiffe inside and the Kebab Salonu and Athenas on the street).
Buy your favorite magazine and read while you finish your food. Unlike people say, it is not bad for you.
If you still have some time, go to one of the thousand shops and buy yourself something very Augusta. As a souvenir. There is this place where the girl makes those very cool t-shirts in the galery beside Tolloco's ( another great mexican feast food place) it is called Bendita Augusta .Another option is a shop called Endossa, just down the road where you can find all sort of things. Handmade bags, colourful dresses, old staff, modern staff, cool staff. All the things are kept in white boxes that hang on the walls. And each box belongs to a different artist. It is really worth seeing.
If you haven´t bought your ticket in advance, please do it!
And take time to sit around and read a little bit more of your "fave mag".
Another tip is buying popcorn from the old man who keeps his popcorn car parked in front of Espaço Unibanco. It feels good to be nostalgic when remembering childhood.
Enjoy the ride!


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